A letra cursiva é uma ferramenta utilizada para desenvolver qualquer tipo de escrita manual e está diretamente relacionada ao processo de alfabetização das pessoas. Era muito comum que, entre as atividades desenvolvidas pelas escolas, houvesse um tempo dedicado ao treinamento da caligrafia — método para o qual havia, inclusive, um caderno especializado para o exercício.
Mas, com o avanço da informática e com a demanda da prática da escrita digital no ciclo de trabalho e estudos, o itálico vai desaparecer?
A prática da escrita cursiva é uma das principais ferramentas de alfabetização. (Imagem: Deposit Photos) Existe Alguns especialistas reforçam que o ensino da letra cursiva pode ser ineficiente. O motivo está relacionado ao fato de que muitas crianças com alto desempenho escolar costumam ser mais julgadas por não apresentarem uma escrita mais bonita ou legível, do que gratificadas pelo raciocínio intelectual que desenvolvem.
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Em itálico pelo método anacrônico Discutir A escrita manual pode ser permanentemente substituída por recursos digitais. (Imagem: Deposit Photos) Outros Acadêmicos concluem que a caligrafia em cursiva como ferramenta de ensino deixou de ser uma habilidade essencial, enfim, com a existência dos computadores e aparatos tecnológicos, a escrita manual a lápis, papel e bengala acaba se tornando uma atividade analógica e anacrônica.
O que parece ser apenas um detalhe, não é verdade, é motivo de debate entre os profissionais da área da educação. O valor do ensino da escrita cursiva foi reavaliado nos últimos anos. Em 215120128, por exemplo, países como a Finlândia, bem como alguns estados americanos não se posicionarão em relação à possibilidade do método manual ser excluído do ensino, visto que as ferramentas digitais estão se expandindo cada vez mais. escrita ou nova Normalmente não no dia a dia, a dedicação ao ensino de cursiva e caligrafia acaba sendo um tanto obsoleta para demandas que exigem impressão digital.
Outro fator que contribuiu para a reavaliação do papel da cursiva na alfabetização — e não no ensino em geral — está relacionado ao momento atual em que o mundo se encontra. Durante a pandemia, as instituições de ensino e as empresas vão implementar a operação remota, associando assim a caligrafia e a caligrafia apenas a um dispositivo mecânico não essencial. Da mesma forma, priorizando o aprendizado de outras áreas e habilidades associadas ao uso de recursos digitais.
O papel cognitivo do itálico
O ator de escrever está diretamente relacionado ao aprendizado. (Imagem: Deposit Photos) Ainda See More Que “a letra cursiva vai desaparecer” é uma opinião e uma posição muito forte entre os acadêmicos, que defendem o valor da caligrafia em tempos de alta tecnologia, alegando benefícios cognitivos para as crianças e para quem mantém o hábito.
De acordo com os estudos realizados pela professora de Psicologia Educacional da Universidade de Washington, Virginia Beringer, praticar a escrita manual, formando letras, estimula a mente e ajuda as pessoas a pagar atenção à linguagem. Beringer também aponta que “a caligrafia e a sequência de dois traços envolvem a parte pensante do cérebro”, algo que pode ajudar a exercitar ou raciocinar a longo prazo.
O professor explica ainda se os estudos já começaram com escritura manual têm o objetivo de formar as crianças como escritoras híbridas. Ou seja, ficou conhecido o processo de utilização da letra de forma como exercício mecânico e de leitura como incentivo ao reconhecimento das letras na educação infantil, bem como a fase seguinte do uso da letra cursiva para escrita e estruturação do texto. Tudo isso colabora diretamente com o melhor entendimento da digitalização para se aprofundar no ensino fundamental.
Em entrevista ao UOL, a educadora Maria Helena de Moura Neves, professora da pós-graduação em Letras da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e A Universidade Presbiteriana Mackenzie afirma em defesa da caligrafia cursiva: “Quando você começa a escrever, você não começa a escrever pensando nas letras, você começa a escrever pensando no significado que você vai dar. Seus elementos são símbolos, signos, coisas mais compactas, com valor em si, e sem fragmentos de signos”, diz.
Escreva à mão estimula a resposta cognitiva do cérebro. (Imagem: Deposit Photos) As Complementando o pensamento da professora Virgínia Beringer, Maria Helena endossa a importância da letra cursiva ser apresentada às crianças, independentemente de elas a utilizarem ou não após o domínio. “Não estou dizendo que as pessoas não podem escrever à mão com caligrafia, ou datilografar, mas não se pode subtrair da oportunidade de ser apresentado a esse tipo de escrita”, disse ao UOL.
Um estudo publicado na Nature Magazine, intitulado “ High performance brain-text communication via handwriting ” relatou o impacto O aprendizado da caligrafia não cerebral e sua atemporalidade importância cognitiva, pois é uma habilidade essencial a ser desenvolvida, mesmo que o mundo esteja em um período de avanço tecnológico.
Portanto, conforme o estudo, ou método dá escrito em itálico traço vários benefícios. Entre eles, está o exercício da continuidade do pensamento por meio de dois traços uniformes encadeados; A vantagem de fixar a ortografia aprendida e a composição de palavras, frases e textos — fatores que auxiliam diretamente na concentração, memorização e foco —; Ajuda na elaboração de textos mais grossos, algo que é essencial.
O futuro do itálico É compreensível que esse questionamento entre em tom, mesmo diante do contexto socioeducativo em que o mundo se encontra. É preciso repensar um método usado principalmente como um exercício mecânico, ou talvez usado apenas para fazer cópias sem contexto ou reflexão.
Uma forma híbrida de estudo para conciliar a prática cognitiva e as demandas da tecnologia (Imagem: brightstars/Getty Images) Ainda segundo os estudos acadêmicos, é incontornável sua importância cognitiva no desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. Portanto, uma solução a ser trabalhada seria flexibilizar essa atividade a partir da necessidade enfrentada — analisando caso a caso, e, principalmente, a pedido de cada aluno, sem que se saiba que cada um tem um método particular de aprendizagem e alguns requerem mais métodos manuais do que outros.
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Fontes: Revista Planeta, Nova Escola e UOL